Álbum “Lado a lado com o amor”
(obra sem fins lucrativos)
Elizabete Lacerda
12 jul
Álbum “Lado a lado com o amor”
(obra sem fins lucrativos)
Elizabete Lacerda
3 jul
25 jun
A mente humana é muito mais ampla do que o cérebro, seu principal instrumento no plano físico. Com um quilo e meio de peso e 14 bilhões de células, o cérebro tem uma possibilidade quase infinita de conexões e percepções. Ainda assim, é apenas a ferramenta central da mente, que está presente em todo o corpo e sabe se expressar também de modos não-cerebrais. Por exemplo, as células têm sua forma própria de inteligência, os músculos guardam memórias emocionais, e a postura corporal pode ser determinante para o estado de espírito.
Há na mente humana algo como uma tela receptiva por onde desfilam imagens e pensamentos. Algumas dessas imagens são de produção própria, outras apenas repetições. O grau de criatividade ou repetição varia conforme o momento e o temperamento da pessoa. Em todos os casos, porém, cada idéia que passa por essa tela consciente traz consigo certa quantidade de energia e causa determinada impressão sobre o nosso estado de espírito. Esse, por sua vez, influencia o funcionamento de todo o corpo.
Só por esse motivo, já deveríamos ser capazes de observar, selecionar e dirigir o processo pelo qual as imagens mentais são produzidas. Mas, além disso, as idéias e impressões que habitam nosso mundo interior – mesmo que permaneçam inconscientes e não sejam projetadas na tela consciente – exercem forte influência sobre nós e estabelecem misteriosas relações com o mundo psicológico das outras pessoas.
Imagens felizes, por exemplo, fazem com que nos sintamos física e emocionalmente bem. Elas nos conectam com mais força aos outros seres, desfazem nossos muros, despertam otimismo e nos possibilitam viver mais plenamente. Já as imagens negativas são úteis apenas como indicações de que há sentimentos ou situações dos quais devemos abrir mão.
Naturalmente, o ser humano tem a liberdade de controlar seus estados de espírito. A lei do carma ensina que cada homem é o absoluto legislador e diretor do seu destino.
Há milhares de anos o indivíduo humano busca o autoconhecimento e aprimora suas técnicas de autocontrole para alcançar uma felicidade estável, que não dependa dos altos e baixos externos da vida. A religião, a filosofia, a arte e a psicologia vêm buscando essa meta há muito tempo e com êxito crescente.
A filosofia esotérica ensina a alcançar o mesmo objetivo. Em 1887, quando morava em Londres, a teosofista Helena Blavatsky ditou a um dos seus discípulos um “Diagrama 2 de Meditação”. A técnica faz parte do aprendizado da raja ioga. Seu praticante deve imaginar constantemente que está na presença do tempo eterno e do espaço infinito.
“Eu sou todo o espaço e todo o tempo”, diz, mentalmente, o estudante. A prática, unida ao estudo das verdades universais, dissolve gradualmente as preocupações pessoais que produzem o sofrimento. Medos e ansiedades desaparecem através da auto-identificação com o absoluto. Essa é uma forma de autodomínio através da autosugestão.( 1)
Mas foi no início do século 20, depois de estudar longamente os processos hipnóticos, que o psicoterapeuta Émile Coué escreveu seu famoso livro O Domínio de Si Mesmo Pe-la Auto-sugestão Consciente.
A auto-sugestão tem uma relação íntima com os processos da hipnose por dois motivos. Primeiro, o estado hipnótico é uma espécie de sono em que só recebemos as sugestões do hipnotizador. Em segundo lugar, porque, mesmo quando está acordado, o ser humano mantém a maior parte do seu ser interior adormecido, recebendo, o tempo todo, sugestões e impressões inconscientes que vêm das mais variadas fontes, inclusive de si mesmo. O método de Émile Coué ensina a provocar um processo consciente de sugestão, ou programação, sobre o nosso ser instintivo.
Há, em nós, vários níveis de consciência bastante diferentes um do outro. Um nível é supraconsciente, divino e está acima da nossa consciência verbal. Outro é subconsciente, pertence ao mundo animal e é a sede da nossa inteligência emocional.
Nosso “eu” racional deve ser capaz de manter pleno contato com o mundo subconsciente e o mundo supraconsciente. E mais: deve poder alimentar com idéias e emoções positivas o nível subconsciente do seu mundo psicológico. Isso, porém, não é sempre fácil.
No estágio atual de seu desenvolvimento, a humanidade enfrenta fortes nuvens de ignorância e negatividade criadas por ela própria no passado. Cada indivíduo deve ter o talento necessário para abrir um espaço luminoso e positivo em torno de si, que se somará à energia construtiva e luminosa de outros.
Émile Coué destaca que a vontade humana é útil para guiar o mundo consciente, mas que o mundo subconsciente é guiado pela imaginação. E, quando há conflito, a imaginação sempre predomina sobre a vontade consciente. Se imaginamos que uma coisa é impossível, não obtemos êxito, por mais vontade que tenhamos. Se imaginamos que a meta é alcançável, chegamos a ela com naturalidade. Quando predomina a ignorância, a imaginação pode ser como um cavalo desgovernado que segue seus impulsos caóticos. Mas, com habilidade, podemos colocar-lhe um freio e conduzi-la para onde quisermos.
“O subconsciente é a coisa mais maravilhosa da mente humana, e talvez de todo o mundo que conhecemos, porque é a parte onipotente do homem”, escreveu David Bush. Um exemplo prático disso é alguém que vai dormir desejando acordar em uma 3 determinada hora e, de fato, desperta exatamente naquele horário. Algo semelhante ocorre quando vamos dormir pensando em um problema e, ao acordar na manhã seguinte, a solução surge pronta em nossa mente. Fatos como esses ocorrem graças à parte onisciente do homem, segundo Bush: “A mente subconsciente sabe tudo, embora, é claro, ela deva ser adequadamente dirigida.”(2)
Quando o subconsciente sofre com preocupações, sugestões negativas, idéias rancorosas e visões pessimistas, ele tende a manifestar essas realidades abstratas na vida prática através de um comportamento destrutivo, o que acaba por comprometer a saúde.
Pela lei da vida, colhemos o que plantamos, e cada pensamento é uma semente. Toda imagem mental tem importância para nosso comportamento e nosso destino. É preciso zelar pela higiene da nossa “alma involuntária” para que ela seja uma fonte de saúde e bem-estar, para nós e para os seres com quem nos relacionamos.
A mente subconsciente é diferente da mente cerebral porque ocupa todo o corpo humano. Ela inclui a vitalidade de cada uma das suas células, e também tem consigo o poder da intuição e da criatividade.
Através de sugestões, essa mente pode ser conscientemente influenciada e dirigida.
Uma sugestão é qualquer imagem, pensamento, idéia ou padrão vibratório introduzido no subconsciente. Quando é impressionado, o subconsciente segue fielmente o plano definido pela imaginação. Usando as suas várias inteligências involuntárias, ele cria formas e imagens em cada instância da nossa vida conforme as orientações do padrão central.
O sentimento de medo, por exemplo, é fonte de grande número de sugestões. Os medos da velhice, do desemprego, da doença, da solidão e da morte são responsáveis por enorme quantidade de impressões psíquicas negativas, produtoras de sofrimento.
Em compensação, o estudo da filosofia, a meditação, a prática do altruísmo, a busca da sabedoria e o desenvolvimento do poder do otimismo geram sugestões positivas que podem ser reforçadas no dia-a-dia pela auto-sugestão consciente.
E como podemos praticar a auto-sugestão, purificando e dirigindo a nossa mente subconsciente? O método recomendado por Émile Coué é radicalmente simples. E, de fato, teria de ser assim, porque a mente subconsciente não aceita complicações.
O praticante deve pegar um cordão e dar 20 nós nele. Desse modo o cordão se transforma em um terço ou rosário improvisado que permitirá contar facilmente até 20. E então, à noite, no momento de dormir, e pela manhã, logo ao acordar, o indivíduo deve dizer 20 vezes a seguinte frase, em voz alta, se possível, ou mentalmente, se não houver outro jeito: “A cada dia, de todos os pontos de vista, estou cada vez melhor.”
Para Coué, como as palavras “de todos os pontos de vista” abrangem tudo, não há necessidade de fazer auto-sugestão para casos específicos.
O psicoterapeuta explica: 4 “Essa auto-sugestão deve ser feita da maneira mais simples, mais infantil, mais maquinal possível, e portanto sem o menor esforço. Em uma palavra, a fórmula deve ser repetida no tom em que se rezam as ladainhas. Assim, consegue-se introduzi-la mecanicamente no inconsciente, pelo ouvido, e tão logo penetre nele, ela age. A pessoa deve seguir esse método durante toda a vida, porque não é só curativo, mas também preventivo.”(3)
Há desafios? Sim. A repetição das fórmulas de sugestão pode parecer uma situação ridícula, especialmente para o praticante inexperiente. As forças magnéticas negativas, ameaçadas de expulsão, tentam desmoralizar a nova prática despertando a sensação de que se trata de algo inútil ou absurdo. Outra aparente dificuldade é que, com a melhora diária do autocontrole, obstáculos que antes não nos chamavam atenção passam a ficar, para todos os efeitos práticos, maiores do que eram antes. Dificuldades até agora inconscientes saltam para o consciente, e será preciso enfrentá-las.
Apesar de todas as indicações em contrário, porém, a força da paciência e da perseverança irá produzir seus frutos, e um saudável otimismo purificará a vida mental e emocional. Assim se multiplicarão as oportunidades positivas, e os novos desafios serão de um nível cada vez mais elevado.
A sugestão positiva consciente anula as sugestões negativas, que podem ocorrer a qualquer momento, inconscientemente. Cada ser humano está imerso nas ondas mentais e emocionais de seu país, de sua família, dos colegas de trabalho, das multidões e do inconsciente coletivo. A mente subconsciente troca mensagens telepáticas o tempo todo com a alma subconsciente de outros indivíduos. Para usar um termo sânscrito, navegamos em um mar de skandhas ou “registros de ações passadas”, nossas e de outras pessoas. Esses skandhas produzem sugestões psíquicas,
isto é, nos estimulam o tempo todo a organizar nossa consciência deste ou daquele modo, e a agir desta ou daquela maneira. Mas a decisão é nossa. Através de ações físicas, emocionais e mentais, criamos a cada instante novos skandhas ou registros cármicos que provocarão outras tantas sugestões no futuro. É assim que funciona a lei do carma.
Cada pensamento elevado gera efeitos positivos e aumenta nossa autonomia pessoal.
Seja na fila do supermercado ou esperando o elevador, nossa mente não necessita estar ociosa nem aberta às distrações. Escolhendo e memorizando alguns pensamentos inspiradores, podemos meditar sobre eles a qualquer momento, aumentando a nossa vitalidade psicológica. Aqui estão alguns pensamentos úteis:
. Estou em unidade com a fonte ilimitada da vida do universo. Essa vida flui através de cada célula do meu corpo.
. Estou livre de memórias dolorosas, tristezas, apegos e rejeições. Estou na presença do tempo eterno e do espaço infinito.
5
. O espírito do bem avança diante de mim, tornando todos os meus caminhos fáceis, saudáveis, prósperos e harmoniosos.
. Eu sou o capitão da minha alma e o senhor do meu destino. Meu poder interior vence todos os obstáculos.
Outras tantas frases podem ser criadas pelo praticante. Mas é recomendável evitar formulações específicas. Nossos desejos pessoais são freqüentemente equivocados, e a vida nos mostra que o melhor para nós nem sempre é aquilo que desejamos. Além disso, as formulações específicas atuam no mundo concreto, e sua energia densa não tem eficácia. A formulação eficaz é genérica porque confia na vida e não pretende manipular os planos inferiores do carma ou destino. Ela gera imagens positivas abstratas que se materializarão no tempo e na forma que a vida considerar mais adequados.
Notas (1) Veja o “Diagrama de Meditação” de Helena Blavatsky, completo e com comentários, no livro Três Caminhos Para a Paz Interior, Carlos Cardoso Aveline, Ed. Teosófica, 2002, pp. 178-181.
(2) How to Put the Subconscious Mind to Work, David Bush, Kessinger Publishing,
Montana, EUA. Ver pp. 7 e 8.
(3) O Domínio de Si Mesmo Pela Auto-sugestão Consciente, de Émile Coué, Ed.
Martin Claret, SP. Ver p. 39.
http://portalarcoiris.ning.com/group/mentalismoopoderdamente/forum/topic/show?id=2899738:Topic:9171&xgs=1&xg_source=msg_share_topic
17 jun
As palavras são semelhantes a sementes. Quando as pronunciamos em voz alta, são plantadas na mente subconsciente e adquirem vida própria, lançam raízes, crescem e produzem frutos da mesma espécie. SE dissermos palavras positivas, nossa vida avançará nesta direção. Conseqüentemente, palavras negativas produzirão resultados insatisfatórios. Não podemos pronunciar palavras de derrota e fracasso e esperar viver vitoriosos. Colheremos exatamente o que semeamos.
Nas escrituras se lê que a língua é comparada ao leme de um enorme navio. Embora o leme seja pequeno, ele controla a direção de todo o navio e, de uma maneira semelhante, a língua controla a direção de nossa vida. Se suas frases costumeiras são: eu não posso, eu não tenho as condições necessárias, ou outros comentários negativos, você estará se preparando para a derrota. Tais palavras impedirão de você ser a pessoa que Deus criou para ser. Diga para você mesmo(a) todos os dias ao levantar: Estou melhorando cada vez mais todos os dias, de todas as maneiras”. Você constatará resultados impressionantes. Quando você diz alguma coisa com bastante freqüência, com entusiasmo e paixão, logo a sua mente subconsciente começa a agir de acordo com o que você esta falando e a fazer o que for necessário para que estes pensamentos se tornem realidade. É muito triste, mas a maioria das pessoas insiste em repetir coisas negativas a vida inteira. Elas continuamente se depreciam com palavras, sem perceber que essas palavras dizimam a confiança e destroem a auto-estima. Se você tem a auto-estima baixa, precisa cometer excessos na hora de dizer palavras positivas, vitoriosas e repletas de fé sobre a sua vida. Levante-se todas as manhãs, olhe no espelho e diga: “ TENHO VALOR! SOU AMADO(A)!!! DEUS TEM UM GRANDE PLANO PARA MINHA VIDA. RECEBO A GRAÇA AONDE QUER QUE EU VÁ. AS BENÇÃOS DE DEUS ME PERSEGUEM E ME ALCANÇAM. TUDO O QUE TOCO PROSPERA COM EXITO. ESTOU ENTUSIASMO(A) COM O MEU FUTURO!” Comece a dizer palavras desse tipo, em pouco tempo, você ascenderá em um novo nível de bem-estar, sucesso e vitória. As suas palavras realmente encerram poder.
Precisamos ser particularmente cautelosos com as coisas que dizemos durante o período de adversidade ou infortúnio, quando as coisas não estão acontecendo do jeito que você quer. A maneira como reage às adversidades da vida, e o que diz na presença de dificuldades exercerá uma enorme influência no tempo que você permanecerá nessas situações. Por via de regra, quanto mais positivos seus pensamentos e palavras, mais forte você ficará e mais rápido superará o que o está afligindo. A tendência em momentos de aflição, é queixar-se, falar sobre o problema…. Não faça mais isto. CHEGA!!! Mude sua maneira de agir. Vire o disco. Troque a sintonia. QUANTO MAIS FALAR DOS SEUS PROBLEMAS, MAIS FORÇA DARÁ A ELES. Quando alguém lhe saudar num destes dias negros: responda efusivamente: EU ESTOU ÓTIMO(A), E VOU CADA VEZ MELHOR E VOCÊ?
Acredite, por ai você já conseguiu afastar 90% da carga pesada do pessimismo. Opte por ser seu amigo(a) e não o contrário. Justo na hora da dificuldade, quando se sente esmagado(a), estressado(a) , quando parece que tudo se voltou contra você, é quando precisa estar no nível de alerta máximo, para o que vai falar nestes momentos. A mente subconsciente nestas horas pega estas palavras e trata-as como declarações verdadeiras e válidas, e se põe a campo para torná-las realidade. Quando isto acontece, o único culpado é você. Você foi debilitado pelos seus próprios pensamentos e palavras.
Se você está com problemas emocionais, mais do que nunca precisa tomar cuidado com o que diz e não permitir que palavras negativas e destrutivas saiam de sua boca. Nas escrituras se lê: “A morte e a vida estão no poder da língua; e este é o fruto que comereis”. Ou seja você cria um ambiente para o bem ou para o mal com suas palavras.
Por mais que esteja enfrentando problemas, não use palavras negativas, Deus quer que usemos palavras para modificar estas situações. Não fale sobre o problema e sim sobre a solução. Devemos falar com nossas montanhas. Seja qual for sua montanha (relacionamentos, trabalho, doença etc.) você não deve apenas pensar nela, mais do que rezar a respeito dela, precisa falar com este obstáculo. O livro sagrado diz o seguinte: “Que os fracos digam que sou forte. Que os oprimidos digam que sou livre. Que os doentes digam que estou curado. Que os pobres digam que sou rico.”
Comece a dizer que está curado, que é feliz, completo(a) , abençoado(a) e próspero(a). Pare de falar com Deus a respeito de como as suas montanhas são grandes e comece a falar com as suas montanhas a respeito de como é grande o seu Deus! Quando Davi enfrentou o gigante Golias, ele não resmungou e se queixou dizendo: Deus, porque eu sempre tenho estes problemas enormes? Não. Ele modificou toda sua atmosfera através das palavras que saíram da sua boca. Não ficou remoendo o fato de que Golias tinha 3 x o seu tamanho. Nem ficou repisando o fato de Golias ser um guerreiro experiente, e ele apenas um menino pastor. Ele não se concentrou no obstáculo, mas sim na grandeza do seu Deus.Golias ao vê-lo riu-se dele. Porém Davi olhou direto nos seus olhos e declarou com grande determinação: Tu vens com a espada e um escudo, mas eu vou contra ti em nome do Senhor Deus de Israel. Essas são palavras de fé. Repare também que ele disse em voz alta. Ele não penso apenas, não rezou apenas. Falou diretamente com a montanha de um homem que estava na frente dele.
Quando você estiver enfrentando obstáculos no seu caminho, precisa dizer audaciosamente: “Maior é Ele que está em mim do que ele que está no mundo. Nenhuma arma criada contra mim irá prosperar. Deus sempre me faz triunfar.í
Pare de se queixar do obstáculo. Comece a falar com ele. Escolha falar: Ðeus supre com abundância todas as minhas necessidades:” Comecemos abençoar a luz e paremos de amaldiçoar as trevas.
Lembre-se: Há um milagre em sua boca.
2 jun
Logo que apareceram as primeiras publicações do opúsculo “Conexão de Profecias”, de Ramatís, que mais tarde resultou na obra “Mensagens do Astral” (1ª edição em 1957), o Conselho Editorial da Revista da Boa Vontade (LBV) foi a Pedro Leopoldo – MG, a fim de ouvir a palavra autorizada de Emmanuel, através daquele aparelho maravilhoso que foi FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.
Isto, porque o que era dito pelo espírito de Ramatís, parecia perfeitamente lógico. Mas, como constituía novidade, não se poderia aceitar de pronto algo que não passasse pelo crivo de várias manifestações mediúnicas, através de diversos aparelhos.
Desta forma, munidos do aparelho de gravação em fita, foram atendidos gentilmente pelo médium, que respondeu às perguntas feitas, repetindo as palavras da resposta, que eram ditadas por Emmanuel. A gravação foi feita no dia 05 de janeiro de 1954, e até hoje conservado o rolo gravado em poder da LBV e reproduzida na edição de outubro de 1956, ano I nº 4 da Revista da Boa Vontade.
Passamos a estampar as perguntas e respectivas respostas:
Pergunta: Poderíamos ter alguns informes a respeito de Antúlio?
Chico Xavier: Vejo, aqui, nosso diretor espiritual, Emmanuel, que nos diz que um estudo acerca da personalidade de Antúlio exigiria minudências relacionadas com a história, no espaço e no tempo, que, de imediato, não podemos realizar. De modo que, tão somente, pode afiançar-nos que se trata de uma entidade de elevada hierarquia, no plano espiritual; vamos dizer; um assessor, ou um daqueles assessores, que servem nos trabalhos de execução do plano divino, confiado ao Nosso Senhor Jesus Cristo, para a realização do progresso da Terra, em geral.
Esclarece nosso amigo que Jesus Cristo, como governador de nosso mundo, no sistema solar, conta, naturalmente, com grandes instrutores, para a evolução física e para a evolução espiritual, na organização planetária. E, subordinados a esses ministros, para o progresso da matéria e do espírito, no plano que nós habitamos presentemente, conta Ele com uma assembléia de múltiplos INSTRUTORES, de variadas condições, que lhe obedecem as ordens e instruções, numa esfera, cuja elevação, de momento, escapa à nossa possibilidade de apreciação. Antúlio forma no quadro destes elevados servidores.
Pergunta: Que pode o irmão dizer-nos a respeito do astro que se avizinha, segundo a predição de Ramatís?
Chico Xavier: Esclarece nosso orientador espiritual que o assunto alusivo à aproximação de um planeta ou de planetas, da zona – ou melhor, da aura da Terra – deve, naturalmente, basear-se em estudos científicos, que possam saciar a curiosidade construtiva das novas gerações renascentes no mundo.
O problema, desse modo, envolve acurados exames, com a colaboração da ciência e da observação de nossos dias. Razão por que pede ele que não nos detenhamos na expressão física dos acontecimentos que se avizinham, para marcar maiores acontecimentos – acontecimentos esses de natureza espetacular – na transformação do plano em que estamos estagiando, no presente século.
Afirma nosso amigo que o progresso da óptica e das ciências matemáticas, serão portadoras, naturalmente, de ilações, conclusões da mais alta importância para os nossos destinos, no futuro próximo.
Pergunta: Pode Emmanuel dizer-nos algo a respeito da verticalização do eixo da Terra e das transformações que esta sofrerá, segundo Ramatís?
Chico Xavier: Afirma nosso Orientador espiritual que não podemos esquecer que a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui os seus grandes períodos de atividade e de repouso.
Cada período de atividade e cada período de repouso da MATÉRIA PLANETÁRIA, que hoje representa o alicerce de nossa morada temporária, pode ser calculado, cada um, em 260.000 anos. Atravessando o período de repouso da matéria terrestre, a vida se reorganiza, enxameando de novo, nos vários departamentos do Planeta, representando, assim, novos caminhos para a evolução das almas.
Assim sendo, os GRANDES INSTRUTORES da Humanidade, nos PLANOS SUPERIORES, consideram que, desses 260.000 anos de atividade, 60 a 64 mil anos são empregados na reorganização dos pródomos da vida organizada.
Logo em seguida, surge o desenvolvimento das grandes raças que, como grandes quadros, enfeixam assuntos e serviços, que dizem respeito à evolução do espírito domiciliado na Terra.
Assim, depois desses 60 a 64 mil anos de reorganização de nossa Casa Planetária, temos sempre grandes transformações, de 28 em 28 mil anos.Depois do período dos 64 mil anos, tivemos duas raças na Terra, cujos traços se perderam, por causa de seu primitivismo. Logo em seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, como portadora de urna inteligência algo mais avançada, detentora de valores mais altos, nos domínios do espírito.
Após a raça Lemuriana – em seguida aos 28.000 anos de trabalho lemuriano propriamente considerado – chegamos ao grande período da raça Atlântida, era outros 28.000 anos de grandes trabalhos, no qual a inteligência do mundo se elevou de maneira considerável. Achamo-nos, agora, nos últimos períodos da grande raça Ariana.
Podemos considerar essas raças, como grandes ciclos de serviços, em que somos chamados de mil modos diferentes, em cada ano de nossa permanência na crosta do planeta, ou fora dela, ao aperfeiçoamento espiritual, que é o objetivo de nossas lutas, de nossos problemas, de nossas grandes questões, na esfera de relações, uns para com os outros.
Assim considerando, será mais significativo e mais acertado, para nós, venhamos a estudar a transformação atual da Terra sob um ponto de vida moral, para que o serviço espiritual, confiado às nossas mãos e aos nossos esforços, não se perca em considerações, que podem sofrer grandes alterações, grandes desvios; porque o serviço interpretativo da filosofia e da ciência está invariavelmente subordinado ao Pensamento Divino, cuja grandeza não podemos perscrutar.
Cabe-nos, então, sentir, e, mais ainda, reconhecer, que os fenômenos da vida moderna e as modificações que nosso “habitat” terreal vem apresentando nos indicam a vizinhança de atividades renovadoras, de considerável extensão.
Daí esse afluxo de revelações da vida extraterrestre, incluindo sobre as cogitações dos homens; esses apelos reiterados, do mundo dos espíritos; essa manifestação ostensiva, daqueles que, supostamente mortos na Terra, são vivos na eternidade, companheiros dos homens em outras faixas vibratórias do campo em que a humanidade evolui.
Toda essa eclosão de notícias, de mensagens, de avisos da vida espiritual, devem significar para o homem, domiciliado na Terra do presente século, a urgência do aproveitamento das lições de JESUS. Elas devem ser apreciadas em si mesmas, e examinadas igualmente no exemplo e no ensinamento de todos aqueles que, em variados setores – culturais, políticos e filosóficos do globo – lhe traduzem a vontade divina, que na essência é sempre a nossa jornada para o Supremo Bem.
Os termos da comunicação obtida em Curitiba (“Conexão de Profecias”, de Ramatís) são de admirável conteúdo para a nossa inteligência, de vez que, realmente, todos os fatos alusivos à evolução da Terra, e referentes a todos os eventos, que se relacionam com a nossa peregrinação para a vida mais alta, estão naturalmente planificados, por aqueles MINISTROS de Nosso Senhor JESUS CRISTO, os quais, de acordo com Ele, estabelecem programas de ação para a COLETIVIDADE PLANETÁRIA, de modo a facilitar-lhe os vôos para a divina ascensão.
Embora, porém, esta mensagem, por isso mesmo, seja digna de nosso melhor apreço, contudo, na experiência de companheiro mais velho, recomenda-nos nosso Orientador Espiritual Emmanuel um interesse mais efetivo, para a fixação de valores morais em nossa personalidade terrena, de conformidade com os padrões estabelecidos no Evangelho de nosso Divino Mestre.
Porque, para nossa inteligência, os fenômenos renovadores da existência que nos cercam têm qualquer coisa de sensacional, de surpreendente, nosso coração de inclinar-se, humilde, diante da Majestade do Senhor, que nos concede tantas oportunidades de trabalho, em nós mesmos, a revelação dos grandes acontecimentos porvindouros; novo soerguimento íntimo, novo modo de ser, a fim de que estejamos realmente habilitados a enfrentar valorosamente as lutas que se avizinham de nós, e preparados para desfrutar a Nova Era que, qual bonança depois da tempestade, facilitará nossos círculos evolutivos.
Será, todavia, muito importante encarecer, que não devemos reclamar, do TERCEIRO MILÊNIO, uma transformação absolutamente radical, nos processos que caracterizam, por enquanto, a nossa vida terrestre.
O prazo de 47 anos é diminuto, para sanar os desequilíbrios morais, de tantos séculos, em que o nosso campo coletivo e individual adquiriu tantos débitos, diante da sabedoria e diante do amor, que incessantemente apelam para nossa alma, no sentido de nos levantarmos, para um clima mais aprimorado da existência.
Não podemos esquecer, que grandes imensidades territoriais, na América, na África e na Ásia, nos desafiam a capacidade de trabalho. Não podemos olvidar, também, que a Europa, superalfabetizada, se encontra num Carma de débitos clamorosos, à frente da LEI, em dolorosa expectação, para o reajuste moral, que Ihe é necessário.
Aqui mesmo, no Brasil, numa nação com capacidade de asilar 900 milhões de habitantes, em quatrocentos e alguns anos de evolução, mal estamos – os espíritos, encarnados na Terra em que temos a bênção de aprender ou recapitular a lição do Evangelho – mal estamos passando das faixas litorâneas. Serviços imensos esperam por nossas almas no futuro próximo.
E, se é verdade que devemos aguardar, em nome de Nosso Senhor JESUS CRISTO, condições mais favoráveis para a estabilização da saúde humana, para o acesso mais fácil às fontes da ciência; se nos compete a obrigação de esperar o melhor para o dia de amanhã cabe-nos, igualmente, o dever de não olvidar que, junto desses direitos, responsabilidades constringentes contam conosco, para que o Mundo possa, efetivamente, atender ao programa Divino, através, não somente da superestrutura do pensamento científico – que é hoje um teto brilhante para os serviços de inteligência do mundo – mas também, através de nossos corações, chamados a plasmar uma vida, que seja realmente digna de ser vivida por aqueles que nos sucederão nos tempos duros; entre os quais, naturalmente, milhões de nós os reencarnados de agora, formaremos, de novo, como trabalhadores que voltam para o prosseguimento da tarefa de auto acrisolamento, para a ascensão sublime, que o Senhor nos reserva.
Considerando, assim, a questão sob este prisma, cabe-nos contar com o concurso da ciência, no setor das observações de ordem material; com a evolução dos instrumentos de óptica; com o avanço dos processos de exame, na esfera da QUÍMICA PLANETÁRIA, na qual os mundos podem ser analisados, como ÁTOMOS DA AMPLIDÃO DE UNIVERSOS, que se sucedem uns aos outros, no infinito da Vida.
Será lícito, então, esperar que certas afirmativas, referentes a vida material, se positivem satisfatoriamente, para mais altas concepções da MENTE PLANETÁRIA; de vez que, muito breve, o homem estará ligado à glória da RELIGIÃO CÓSMICA, da Religião do Amor e da Sabedoria, que o CRISTIANISMO RENASCENTE, no Espiritismo de hoje, edificará para a Humanidade, ajustando-a ao concerto de bênçãos, que o grande porvir nos reserva.
Pergunta: Foi, de fato, há 37.000 anos que submergiu a Atlântida?
Chico Xavier: Diz nosso Amigo Emmanuel que o cálculo é aproximadamente certo, considerando-se que as últimas ilhas, que guardavam os remanescentes da civilização atlante, submergiram, mais ou menos, 9 a 10 mil anos antes da Grécia de Sócrates.
Pergunta: Acha nosso irmão que a Mensagem de Ramatís deva ser divulgada com amplitude?
Chico Xavier: Diz nosso Orientador que a Mensagem é de elevado teor. E todo trabalho organizado com o respeito, com o carinho e com a dignidade, dentro dos quais essa Mensagem se apresenta, merece a nossa mais ampla consideração, de vez que todos nós, em todos os setores, somos estudiosos, que devemos permutar as nossas experiências e as nossas conclusões para a assimilação do progresso, com mais facilidade em favor de nós mesmos.
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2 jun
Hoje é um dia muito importante. A Humanidade vai cumprir uma antiga Lei de Cristo, promulgada há dois mil anos. A Humanidade hoje, sem saber, está prestes a ser abençoada. Aqueles que muitos conhecem como “Anjos do Senhor”, eu tenho certeza, estão todos reunidos aqui, bem aqui, para ver a expressão feliz de cada um de vocês. Para ajudar a cada um.
Sinceramente, eu acho que nós nem merecemos. Somos tão fracos, aproveitamos tão mal nossa passagem pela face da Terra. Tão mal! Mas hoje, apesar de nós não acharmos que temos merecimento, mesmo assim, estão todos presentes: anjos, arcanjos, serafins, querubins. Eles vieram prestigiar; mais do que isto: homenagear, porque aos dois mil anos da promulgação da Lei um
grupo teve coragem – e esse grupo somos nós – de estabelecer a Lei na prática.
Serão todos beneficiados? Você está fazendo isso para ganhar méritos? Pouco importa! Se você está, eu não. O que importa, é claro e lógico, é que você terá méritos, mais méritos que os grãos da areia que se possa contar numa praia, ao colocar esta Lei em funcionamento.
Não foi colocada antes porque o homem não conseguia libertar- se do maior cancro da Humanidade, que é o egoísmo. Isto significa que todos ficarão livres do egoísmo? Não. Mas, conforme já disse, de épocas em épocas, de tempos em tempos, a Humanidade sofre uma renovação. Alguns saem e vão para lugares mais evoluídos, para continuar, e outros ainda ficam. Dos que saem as vagas são preenchidas por novos grupos, novos eus, espíritos, que terão oportunidade de aproveitar a Terra como escola, principalmente a cada seis mil anos. Isto acontece sempre; em massa, em grande número, a cada seis mil anos, quando então se renova a raça na face da Terra. Quando da ocasião da renovação da raça, ocorre a aplicação da Lei do Dízimo. A Lei
do Dízimo esteve já na face da Terra; depois a raça teve de sair. Muitos saíram, outros ficaram.
A Lei do Dízimo não foi exatamente ditada por Cristo. Antes de Cristo já havia a Lei do Dízimo. A Lei do Dízimo não apareceu com Malaquias, no Velho Testamento, conforme diz a Bíblia. Ela já existia antes de Malaquias. Este, conversando com o Senhor, lembrou a Lei do Dízimo. Alguns séculos mais tarde aparece Jesus Cristo e promulga a Lei
.
Quando a raça adâmica começou,já existia a Lei do Dízimo, em outras raças.A Lei do Dízimo aparece a cada seis mil anos na face da Terra. É a Lei que determina a grande mudança. É a Lei que escolhe aqueles que irão em grande massa, em gênero e número, para lugares mais evoluídos.
Esta Lei sempre foi colocada em planetas como a Terra, foi usada como sinal da Justiça: o grande sinal da Justiça,que estará escrito na mente – na testa, na fronte, se quiserem – dos colaboradores, dos “usuários”, dos que aceitam-na.
Faz-se, assim, a distinção.A raça adâmica não poderia deixar e ter, no final, este
privilégio de separação dos que ficam e dos que não ficam.Seis mil anos vão se completando em 2001. E se quiserem uma curiosidade, eu lhes digo: isto está escrito na Pirâmide.”Então, quando a Lei se cumprir”- não diz que lei – “faltarão tantos metros”- tantos anos – “à chegada
ao ponto divisório da raça.” Portanto, todo aquele que morrer com o sinal, talvez não precise voltar; o fará para ajudar.
E quando você chega lá é recebido por pessoas que também têm o sinal. E é uma festa quando você chega.
Aqueles que não morrerem até o ano 2001 poderão observar que realmente houve uma mudança notória nos sentido raça; e se algum médico chegar, notará um novo código genético. Até 2014,lá para 2050, 2056, começa o dízimo a entrar na rotina e depois começa a sair, lentamente, num processo evolutivo. Ou, estando a Terra caminhando num processo elíptico, até poderá a Terra ser habitada por pessoas que possuam o Dízimo, impulsionados por outros aspectos, que não o egoísmo.
Cada bloco que chega tem a sua marca. Quando sairmos nossos lugares serão preenchidos com novo Livro, com novas raças. Teria a Igreja que admitir a imortalidade do espírito, a renovação, a não-estagnação. Fica difícil para seus aspectos admitir o Livro da Vida. E serão chamados todos os do Livro. E todos ficarão? Não! Passarão por um julgamento. “Ficarão os que tiverem o meu sinal.”
Isso foi dado só para dar um pouco de lógica, para você sentir a importância do Dízimo, porque se você raciocina que Deus é bom, por que não nascer com a Lei do Dízimo na cabeça? Acontece que aí não é só aquele aspecto de Deus que você imagina. Estamos nas subdivisões: para cada raça-raiz, um Livro da vida; para cada habitante, um Livro da Vida, com as sucessivas reencarnações, usando a carne até dar o “estalo”. Aí passa a usar a marca que estará não na carne, porque morre. A marca é naquilo que não morre; a marca é no Eu.
E Jesus Cristo prepara então o Caminho.Coloca a Lei do Dízimo. Explica. Mostra como funciona e diz que, passando um dia por uma certa cidade,entra na casa de um homem muito rico – e Jesus Cristo só visitava pobres – e sempre que Ele passava por essa cidade visitava esse homem, que era rico em matéria, mas era bom, porque pagava o Dízimo.
É notória a figura de Cristo. Não um Cristo parte mística. Vamos falar sobre o Homem-Cristo, o Homem-Jesus. Quem foi? – todos se perguntam. E Ele Está? Como é que um homem há dois mil anos falou e até hoje ainda se fala Nele? O que esse Homem fez, filosoficamente falando? Verdades! Quem é esse Homem misterioso? Nós e vocês já temos condições de uma análise pelo conhecimento filosófico que temos. Quem e como foi Jesus Cristo?
Então pergunta-se: por que Ele falava em parábolas? Por que Ele se deixou morrer na cruz? Por que Ele se sacrificou? Por que Ele de vez em quando entrava em casa de ricos e, na maioria das vezes, na de pobres?
Alguns dizem: “Ele era um agitador político da época.” Se foi, foi o maior agitador que apareceu na Humanidade, porque ele te agita até hoje. “Era um sujeito que tinha cultura e blá, blá, blá.” E o que e quem foi Jesus Cristo? Por quê? Que filosofia usou? “Foi um sujeito esperto, que mexeu com as paixões humanas…” Será que foi só isso? No entanto em cada lar que você entra, encontra um quadro Dele. E a impressão é que Ele está sempre te olhando. Que homem!
Ele fez isto somente em três anos. Tudo o que fez foi apenas em três anos! Mas Ele gritava quando falava? Ele batia? O que fez para durar dois mil anos? Ele era BOM. Dá para sentir que ele era BOM?
1) Cristo falou a um povo que não tinha condições de entender,
contaminados pelo dinheiro, pela matéria. Usando a filosofia
do sentir, Cristo procurou primeiro os homens que não raciona-
lizavam. Pegou Pedro, o pescador. Pegou o cobrador de impos-
tos, que cobrava com dó. E assim Ele foi procurando homens
que sentiam. Até Judas, porque Ele precisava de um exemplo.
Não foi a olho. Ou vocês pensam que foi por acaso?
2) Cristo falava por parábolas. Por quê? A Igreja diz que o
povo só entendia desta forma, que era costume.Mas existe algo
atrás disso: Ele tinha só três anos para fazer as coisas. E
Ele sabia, pois fazia previsões de Sua morte a todo instante.
Pouco tempo para fazer uma coisa muito grande. “Não perder
tempo com nada.” Alguém já viu a figura de Cristo rindo? Por
que gargalhar, rir, levar sua mente para uma outra coisa?
Cristo pregava e dormia. Só isto.Ele usou o tempo integralmente, mas, mesmo assim,sem parar de falar,três anos eram poucos para dizer tudo o que Ele tinha a dizer. O que Ele fez? Encontrou uma fórmula filosófica para em pouco tempo dizer muito: FALAR POR PARÁBOLAS, pelo Exemplo vivo.
Mas, mesmo assim, não dava tempo. Usou outro recurso filosófico: o Uno é igual ao Todo. Em cada parábola nova, em cada frase tem toda a Sua Filosofia. A arte de falar do maior filósofo e Orador da Terra, do maior Cientista da Terra.
O Cérebro entende por imagens que se estabelecem em nosso cérebro quando passamos a entender. Exemplo: “Vinde a nós as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus.”
“Não deveis vos preocupar com as coisas da matéria, mas sim com as coisas do espírito.”
“Ao bater na casa de alguém para ajudar e dar, e ao não ser aceito, tire o pó das sandálias, vire as costas e vá.”
Em tudo há a Filosofia do Universo. Cristo foi realmente um homem extraordinário, numa época em que as pessoas não podiam entender por palavras. Ele falou por imagens, porque o cérebro não estava ainda evoluído para receber experiência, e ainda sem condições de cultura para deixar impregnado em alguém algo que não poderia ser entendido.Como expressar isto ao povo? Só falando por imagens, por gestos conseguiria resumir em cada frase toda a Filosofia. Mas como é que esse Homem conseguiu falar coisas que estão até hoje aí? Por que Cristo tem seguidores? Por que a cada ato nos lembramos Dele? Por que ele não sai de nossas cabeças?
3) Cristo usou o conflito, outra figura filosófica. Pensamento
gera imagem. Cristo falou coisas de uma profundidade tão gran-
de que gerou em você um eterno conflito. Você vem, então, com
artifícios para mascarar aquilo. Está dentro de você o que é
certo. No entanto, Ele conhecia o primeiro fator, comum a to-
dos os seres humanos. Cristo sabia o certo de todos os homens.
Conhecia porque sabia como foi construído. Ou melhor, talvez
não como foi construído, mas como foi constituído. E então não
me enganem,”porque até os fios de cabelo de vossa cabeça estão
contados e escritos.”
Crie o conflito pelo olhar, pelo gesto,pela palavra,e ele nun-
ca mais esquecerá. Marque as suas palavras, crie o conflito no
gesto, na palavra, na ação e na reação. Olhe com o olhar de
quem enxerga a profunda ignorância.
Só com o Evangelho Ele chegou até hoje. Mas quem era Ele? Ele prometia coisas: “Eu vou voltar.” Um homem considerado o maior filósofo, o maior cientista, o maior dos maiores. Aí já está tudo. Poderia Ele nos enganar ou mentir? Então Ele disse:
“Quando eu voltar eu virei para recolher os que têm o sinal.”
Mas Ele prometia mais. Ele dizia:
“…e vocês que seguem a minha Lei estarão comigo na Casa de meu Pai.” “Muito vieram antes de mim, mas Eu Sou o maior de todos eles.”
“O meu Pai me enviou.”
Um filósofo, conhecendo tudo, com mais mil cabeças pensando, não faria em três anos o que Ele fez naquela época.Eu acredito piamente que Ele é o Filho legítimo e único do Senhor. Dos 8 aos 13 anos Ele estava se preparando.Continua vivo este potencial energético e tomará forma, e virá,porque o maior Homem do mundo não mente. Não existe mentira num Ser Superior como Ele.
Hoje nós estamos começando a aplicar a Lei do Dízimo, conforme registra o nosso próprio contrato social da entidade, “que tem por finalidade promulgar a Lei de Cristo de dois mil anos atrás…”
Aquele que começar a entender que é um privilégio participar do Dízimo, talvez possa colocar dentro de si o Sinal que o distinguirá hoje. E nós lutaremos por isso.
A PRESIDÊNCIA É DELE. EU TENHO CERTEZA ABSOLUTA QUE ELE ESTÁ AQUI, AGORA. “Estarei presente”, foi o que Ele disse.
Sobre a Pró-Vida
Sediada em São Paulo, a instituição tem finalidade não econômica, e seus membros atuam de forma voluntária. Por meio dessa entidade está a CGD (Central Geral do Dízimo), uma associação civil, com finalidade não econômica, idealizada e fundada em 12 de outubro de 1979 pelo Dr. Celso Charuri.
A CGD tem como missão institucional centralizar o recebimento do dízimo – 10% do ganho de colaboradores –, na forma de depósitos facultativos e anônimos em sua conta bancária, e destinar todos os seus recursos para beneficiar entidades que exerçam atividades assistenciais, promovendo, assim, a valorização e a recuperação do ser humano.
A CGD realiza periodicamente doações de bens e gêneros (não faz doação de dinheiro), necessários para o cumprimento de seus propósitos, a organizações de assistência social sem fins lucrativos, de todo o território nacional, focadas na provisão de necessidades de seguridade humana, projetos de proteção social básica, saúde e educação, não fazendo distinção entre as pessoas a serem beneficiadas em função da nacionalidade, ideologia política, idade, raça, sexo ou religião.
Em razão de seu objetivo de doar, a Central Geral do Dízimo – PRÓ-VIDA não solicita nem recebe auxílios e subvenções, públicas ou privadas, de qualquer espécie. Também não tem despesas: todo o trabalho é voluntário, e todas as instalações, equipamentos e material administrativo ou de manutenção são igualmente doados por seus colaboradores. Cem por cento do que recebe é destinado a doações.